Mesmo Depois de Tudo… Ainda É Você — Uma Carta de Amor Que Sobreviveu ao Tempo
Ainda é você. Mesmo depois de tudo, mesmo depois do tempo, das palavras não ditas, dos silêncios longos, das idas e vindas. Ainda é você.
E talvez sempre tenha sido.
Eu poderia começar essa carta tentando explicar o inexplicável, justificando o tempo que passou, as versões de nós que se perderam pelo caminho… Mas hoje, quero apenas falar daquilo que ficou. Daquilo que resistiu. Daquilo que, apesar de tudo, nunca deixou de existir: o amor.
Te encontrar de novo, com outro olhar, com outras cicatrizes, foi como rever um filme favorito com uma nova perspectiva. Os cenários são parecidos, mas agora eu entendo diálogos que antes passaram despercebidos. Eu vejo em nós um amor mais maduro, menos ansioso, mais consciente.
Não somos mais os mesmos, e isso é bom. Crescemos. Aprendemos a amar de outro jeito — menos por impulso, mais por escolha. E eu escolho você. Com tudo que vem junto: com a bagunça bonita, com os erros perdoáveis, com as memórias que doem e as que curam. Escolho com o coração aberto e os olhos menos ingênuos, mas muito mais verdadeiros.
A saudade que senti de você nunca foi apenas de um corpo, de uma rotina ou de uma presença. Foi saudade da paz que só existe quando você está por perto. Daquela sensação de pertencer, de ser compreendido mesmo quando eu não dizia nada.
Te amar agora tem outro peso — o peso bom de quem já sabe o que pode perder. De quem já entendeu que o amor não é feito só de momentos perfeitos, mas da escolha diária de cuidar um do outro mesmo nos dias em que tudo parece dar errado.
Hoje, mais do que nunca, eu quero te dizer: obrigado por ter voltado. Por ainda estar aqui. Por não ter desistido quando teria sido mais fácil. E se por algum motivo você ainda tiver dúvidas sobre o que somos…
Deixa que eu te mostro. De novo. Quantas vezes for preciso.
Porque no fim de tudo, depois do orgulho, das pausas e das tentativas de seguir em frente…
O amor sempre soube voltar. E voltou. Em você.